sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Se estiver difícil, juntos poderemos



          Essa é a minha foto do Desafio Imagem/Palavra do grupo Interative-se!  

Se estiver difícil, juntos poderemos
“Jamais devemos desdenhar, da força que há quando duas almas se unem para amar.” p.c.

A estrada, às vezes, parece longa, nem sempre vai dar para andar de mãos dadas, mas nem por isso o outro nos abandonou, pode ser que ele esteja andando atrás, para garantir que você não desista, ou pode ser que esteja a sua frente, para que você tenha uma força guia que te leve adiante.
A delicadeza da união exige esse laço (o famoso enlace) porque, as tempestades vêm, assim como as calmarias e somos mais fortes quando estamos juntos.
Mas esse laço, não deve ter um nó, ele dá beleza à relação, jamais dureza, porque as diferenças existem, isso todos sabem, mas as culpamos de nossos fracassos amorosos mesmo assim. Não as respeitamos e elas nos cobram. A diferença faz a diferença. Se é que vocês me entendem.
É ela que nos une e não o que nos separa. Afinal, ninguém busca seu igual. Você é único! Você busca alguém com diferenças, mas não deve ser para que este te complete, você deve buscar o diferente para estabelecer equilíbrio. A balança não pode pender só para um lado. Ela deve ter e-q-u-i-l-í-b-r-i-o.
É fantástico, se pararmos para pensar, o quanto corremos atrás de nossa cara metade, o quanto buscamos o príncipe que nos salve da masmorra, mas não o aceitamos como ele é quando ele surge. E nessa contradição morrem nossos sonhos, pouco a pouco.
Aceitar o outro é nossa tarefa dentro de uma relação, busque o melhor em você para atrair o melhor que há no outro, mas não esqueça que ele ou ela também terá o seu lado pior, e que este também fará parte dessa relação (assim como o seu lado pior, claro!).
Falamos em bodas de casamentos, as comemoramos, e pensamos apenas na questão dos anos, um ano de casados bodas de papel, cinco anos bodas de madeira, vinte e cinco anos bodas de prata, mas a palavra “boda”  que tem sua origem na palavra latina votum , significa “promessa”, uma promessa entre os noivos de que continuarão juntos apesar das dificuldades que enfrentarão durante todo o caminho. Mas isso nem sempre é assim.
Acredito que o juramento feito no casamento deveria ser explicado, esmiuçado, dilacerado até, aos casais, para que eles entendessem que estão iniciando uma jornada conjugal e que deverão oferecer  além do amor e do respeito - que são os alicerces da relação – o balsamo da ternura, do silêncio, da opinião contrária, do sorriso na situações vexatórias, da parceria nos jogos com os amigos, da compreensão nas horas dedicadas ao trabalho, do ombro amigo nas noites mais difíceis, e tantos quantos outros momentos forem necessários estar lá, sempre (sempre!) que o outro precisar.
Contudo, somos ainda seres em evolução e talvez um dia entendamos toda essas nossas singularidades e contradições e estes desafios tornem-se a morada do respeito e do amor. E até lá, e enquanto isso, continuamos a caminhada de nossas vidas, ao lado de escolhemos como parceiro, mesmo que ele deixe a toalha molhada sobre a cama, porque afinal, você disse aquele Sim, sem ler as letrinhas miúdas, que estavam lá no final. Um brinde as diferenças. E sigamos juntos, porque juntos poderemos, principalmente se estiver difícil.


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