Ah! desculpa, se você esperava que esse fosse um artigo sobre como a
meditação pode ajudar com a maternidade com dados e pesquisas sobre o
assunto, sinto muito. Até posso acrescentar algo do tipo como… Muitos
são os motivos que podem te levar a querer iniciar esta prática cujo os
benefícios estão cada vez mais sendo amplamente divulgados. Como
melhorar a criatividade. Visualização de metas. Estabelecer conexão
espiritual. Bem como, a meditação é definitivamente um dos principais
hábitos das pessoas que conseguiram realizar suas metas de vida e
obtiveram sucesso.

Contudo este artigo está mais para como faço para meditar sendo mãe
de um menino de 7 anos. É isso mesmo, nós mães também meditamos e
acredite não é tarefa fácil. Ou não era até eu me adaptar a esta
condição.
Você também pode estar pensando: “Ah mas isso não deve te impedir,
afinal, toda mãe moderna, sabe que deve buscar um tempo para si mesma”. E
isso bem é verdade, mas não é assim tão praticável, como toda a mãe
moderna também sabe.
Filhos exigem muito de nós. E não estou reclamando, o meu é a minha
melhor parte. Mas ás vezes, ou melhor, sempre, temos que nos adaptar a
maternidade com muito jeitinho.
Como eu medito
Recentemente comecei a prática da meditação, entre outras práticas, e
tempo é um ponto a ser trabalhado com certeza. Sendo o meu pequeno
muito apegado e junto a isso soma-se aquele radar infantil que sabe
exatamente quando te procurar nos momentos em que você mais precisa de
um tempo em paz, de individualidade, de privacidade. Como quando você
está no telefone e eles resolvem contar toda a história de como o
dinossauro do bem venceu o do mal. Ou quando você precisa fazer o número
dois e eles não saem da porta pedindo algo que poderia esperar mais
alguns minutos. Pois bem, meus momentos de meditação estavam sendo
assim, tomados por interrupções constantes. E por mais que possam
parecer necessárias para os nossos pequenos, que tanto querem chamar
nossa atenção, poderiam esperar cinco minutinhos para nós.
Quando ele era bebê e dormia eu aproveitava. Aproveitava e dormia
também, quando um pouco maior, não, isso não mudou, mas hoje com certeza
durmo antes dele (rs). Ou seja o único tempo pra meditar que tenho,
estou na companhia de um menino de 7 anos, que por enquanto, se recusa a
me acompanhar nesta prática. Na verdade ele diz que jamais irá meditar
mas ele também diz que nunca vai namorar então…não coloco minha fé em
nenhum dos dois. Diante destas circunstancias, ou eu aprendia a me
concentrar o máximo possível mesmo com ele ao meu lado jogando Minekraft
ou meditar entraria para lista de coisas para realizar no próximo ano
ou vida.
Descobri que não é o ideal, mas é possível e que como tudo acontece
aqui dentro de mim. Ao me concentrar nessas condições, criei uma
introspecção maior uma forma de me ligar, me conectar, com meu eu
interior. Mais forte até do que se estivesse em um ambiente tranquilo.