SÉRIE FRASES QUE INSPIRAM
todo mês uma frase de algum filme, livro, música, série irá inspirar o texto do mês e iniciamos nossa série com...
“Comer, Rezar, Amar”
Um livro da escritora Elizabeth Gilbert e
um filme de 2010.
“Quanta gente já ouvi dizer que os filhos são a
maior realização e o maior reconforto de suas vidas? São aqueles com quem eles
sempre podem contar durante uma crise metafísica, ou em um momento de dúvida
quanto a sua relevância – Se eu não tiver feito mais nada nesta vida, então
pelo menos terei criado bem os meus filhos.”
Uma
vez me perguntaram como era ser mãe, como era sentir esse tal amor de mãe…Bem,
eu poderia usar todas as palavras conhecidas, em todos os dialetos possíveis e
seria pouco.
Eu
acredito que toda mulher nasce com a capacidade biológica para gerar uma vida,
mas somente algumas nasceram para ser mãe.
O
amor de mãe no meu ponto de vista é “amostra grátis” do que é o amor de Deus
por nós. Imagine o quanto você ama seu filho, tudo que você é capaz de fazer
por ele: se doar, morrer, qualquer coisa não é¿ agora imagine que Deus nos ama
infinitamente mais.
Na
verdade minha vida se transformou, novamente, quando eu tive a compreensão
deste amor. Desse Deus tão amoroso quanto uma mãe, não como se costuma dizer
como ‘amor de pai’, porque Deus nos ama como uma mãe. Sem desmerecer o
amor de pai, até porque muitos pais tem o coração de mãe, contudo o amor de mãe
é assim incondicional, o verdadeiro amor de mãe é assim, apesar de nossas
falhas ele é incondicional. Sendo assim, não dá para imaginar mensurar o amor
de Deus.
Quanto
aos filhos, o nascimento do meu foi minha primeira transformação; que
maravilhoso poder vê-los crescer, cada conquista, cada passo dado e cada
‘primeiros’ de suas vidas, fazem a nossa ter maior significado.
Quando
eles nascem queremos ser pessoas melhores, mudamos nossos hábitos, postura de
vida e até alguns conceitos e ideais. A vida muda porque eles chegam. A vida
muda porque eles nos empurram para frente. A vida muda porque os amamos.
Filhos
não são apenas realização ou reconforto, são abrigo e inspiração, são lar e
compreensão, são amor e salvação.
Se
você já tem filhos sabe do que falo, se não os tem guarde esse texto, um dia
você vai entendê-lo. Contudo, posso adiantar, quando os tiver embarcará numa
viagem sem igual, a melhor de sua vida.
Não
porque são apenas glórias, longe disso, definitivamente não! Haverá muitas
noites mal dormidas, muito choro, fralda suja, casa suja, você suja, tem as
dores de cabeça, febre alta, gripe, catapora e tantas mais, assim como, horas
(e horas, e horas) intermináveis em pronto socorro de hospital, sem falar do
primeiro dia de aula (que você chora mais que eles), da primeira queda, do
primeiro braço quebrado, da primeira, enfim de todos os primeiros, segundos,
terceiros e por ai vai. Mas calma, haverá também, o primeiro sorriso, a
primeira palavra (ou algo parecido com uma palavra, que você afirmará para
qualquer um que disser o contrário, que essa palavra existe sim), o primeiro
passo, o primeiro rabisco, o primeiro de dia de escola (tá você chora, mais é
um orgulho), o primeiro amiguinho, o primeiro pipi e popô no pinico, o primeiro
dente a cair, e aqui também, os segundos, os terceiros, e uma vida inteira. E
por isso, por tudo isso e muito mais, é uma viagem sem igual.
Uma viagem
da qual não se arrependerá (às vezes vai achar que se arrepende, quando ele
demora para voltar da balada ou não faz nada do que você manda, ou te olha com
aquela cara de isso é da sua época não da minha, aff!, mas isso logo passa), e
a viagem da sua vida ficará eternamente marcada como a melhor e a única que
você jamais se esquecerá.
Afinal,
já dizia o poeta “Filhos...
Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos. Como sabê-lo?”.
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